Como feijão e arroz ♫

E como diria "vivam os loucos que inventaram o amor"...
Complexidade? Imaginaa...
Amor, amor... palavra que abrange tanta coisa, palavra que já virou tudo que possa existir, menos o real sentido do significado da mesma. O que seria amor?! Você conhece tal pessoa, com menos de uma semana você já o ama, isso é amor? Você diz não acreditar em amor a primeira vista, mais diz ter se apaixonado no primeiro instante que conversou com a pessoa, isso se resume ao ato de amar? Sair expondo sentimentos puros como o ato de amar, sair banalizando tal sentimento, já virou rotina; e isso é ridículo.
Você diz que ama, tá, quem sou eu pra contestar? Você faz questão de expor em tudo que é lugar, eu diria que você até se atreveria a cometer um ato típico dos românticos da segunda geração para conquistar tal pessoa, hum... você conquista, pode até durar alguns anos, ou nem de meses passa, e você de repente acorda de manhã decidido a pôr um fim porque o amor acabou; "seria cômico se não fosse trágico".
Você conquistou realmente o que desejava, você até se atreveria a bater no peito e dizer que tirou a virgindade dela, onde hoje em dia é até 'normal' isso ocorrer, ou piorr ainda, você bateria no peito e diria que não dava para continuar porque ela era certinha demais, e só depois do casamento. Daí você olha para seu companheiro : "aquela era atrasada demais". Não esquecendo que você dizia ama-la. Oh... quanto amor.
As coisas talvez estejam tão efusivas ao ponto de torna-las patéticas. O termo amar não tem mais fundamentos nem para o real motivo de tua existência, ninguém ama mais ninguém, a família não significa mais nada, amigos e parceiros já perderam a essência, são poucos os que se salvam, se você está incluso em um desses poucos, preserve-os.
Matam por amor, traem por amor, tudo por amor. Só não vivem só de amor porque realmente seria idiotice demais .
Muitas vezes esse amor que tanto falam, e que eu desconheço, nos faz criar uma capa protetora, ou fazemos de conta que tal capa existe, nos privamos nesse mundo de amar, nos deixamos iludir por tais atitudes, adoramos o ultra-romantismo, ele nos aliena e nós adoramos viver na alienação.